A sequência de crime, que virou notícia internacional, ocorreu entre o final da noite do dia 30 de novembro e a madrugada de 1º de dezembro de 2020. E o relato do confronto ocorrido na cidade entre criminosos e policiais, embora breve, foi contado com exclusividade ao Diário Catarinense por um dos PMs que participou da ação.
Os momentos seguintes ao desembarque dos, até então, soldados foram gravados por câmeras de vigilância de um shopping.
Em menos de dois minutos, conforme se vê no horário das câmeras, a quadrilha com mais de 30 criminosos troca tiros com os militares, atinge um deles e foge. Com os 10 carros blindados, os marginais vão em direção à agência bancária onde agiam os demais comparsas.
Questionado sobre a tomada de decisão pelo embate com um grupo cinco vezes maior do que o dele, ressaltou o motivo por que ele e os outros quatro colegas arriscaram as próprias vidas:
Na ocasião, a cidade foi cercada pela quadrilha com pelo menos 30 bandidos fortemente armados, que além de atacar a tiros o quartel da polícia, usou reféns como escudo, provocou incêndios e bloqueou entradas.
Já durante o confronto em que o soldado Jeferson Esmeraldino ficou ferido, dois criminosos podem ter sido baleados, disse à época do caso o gerente da mesorregional do IGP Criciúma, André Bitencourt.
A confirmação sobre o número de bandidos feridos e se eles estão entre os presos pela polícia ainda não ocorreu. A Polícia Civil, responsável por investigar o crime quase cinematográfico, mantém o inquérito em sigilo.
O número de pessoas identificadas e presas representa apenas a metade da quadrilha. Acredita-se que pelo menos 30 pessoas participaram do ataque na capital do carvão. Mais informações sobre as investigações não foram divulgadas.